Emagrecimento

A obesidade e o sobrepeso já apresentam correlação pelos profissionais médicos com aumento da morbidade e da mortalidade há milênios. Quando se fala em sobrepeso, por exemplo, diz-se que o peso do indivíduo está acima da faixa considerada normal do índice de massa corporal, calculado através da divisão do peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado, sendo seu valor considerado normal e, dessa forma, de baixo risco, entre 20 e 25 kg/m².

Por mais que o excesso de peso esteja associado a diversas outras condições como diabetes, hipertensão, dislipidemia e doenças cardiovasculares, é errado pensar que existe um “culpado” por trás da condição. O indivíduo obeso, por exemplo, apresenta quantidade de hormônios e respostas metabólicas completamente diferentes de um indivíduo magro, por isso a questão do emagrecimento deve ser avaliada por um endocrinologista.

Nesse sentido, não é falta de vontade ou disciplina, o obeso apresenta uma doença metabólica que precisa ser muito bem conduzida para que os objetivos terapêuticos se cumpram. Para isso, é fundamental, entre outras coisas, evitar a culpabilização e os julgamentos aos indivíduos que apresentam excesso de peso e sim fornecer propostas de tratamentos com especialistas.

Quando o assunto é a avaliação da composição corporal no processo de emagrecimento, o exame de bioimpedância é realizado em balanças que possuem placas de metal cujo objetivo é conduzir uma leve corrente elétrica por todo o corpo. A partir disso, é possível estimar a impedância da água corporal, a fim de tornar mais clara a necessidade de ganhos ou perdas calóricas de cada indivíduo, auxiliando, assim, na formação de um treino e de uma dieta específica na qual atenda todas as necessidades, pontos fundamentais no processo de emagrecimento.

É importante salientar que a integração de outros profissionais como nutricionista, psicólogo e educador físico é fundamental.